sábado, 7 de setembro de 2013

No reencontro com Brasília, Seleção goleia Austrália em dia de 'novidades'(Brasil goleia Austrália)

No reencontro com Brasília, Seleção goleia Austrália em dia de 'novidades'

Jô, Bernard, Ramires e Pato aproveitam chance na equipe e se destacam na vitória por 6 a 0 sobre o adversário. Neymar também tem boa atuação

O clima de manifestação em Brasília, o gol logo no começo do jogo e o bom futebol poderiam induzir o torcedor mais desavisado a achar que ainda estava na época da Copa das Confederações. Mas, no reencontro da Seleção com a capital federal, onde teve início a campanha que culminou no título da competição internacional em julho, as novidades da equipe de Luiz Felipe Scolari foram o verdadeiro destaque na vitória por 6 a 0 sobre a Austrália, neste sábado (veja os gols no vídeo ao lado).
Sem Hulk, Daniel Alves, Fred e Oscar, lesionados, Felipão apostou em Maicon, Ramires, Bernard e Jô, e foi recompensado com boas atuações do quarteto. O atacante do Atlético-MG brilhou ao marcar os dois primeiros gols da Seleção, enquanto o agora meia do Shakhtar se destacou e saiu aplaudido. Ramires, de volta após ser cortado da Copa das Confederações, também foi bem e ainda deixou sua marca. Por fim, Alexandre Pato, outro de volta ao time, aproveitou a chance e balançou as redes. De normal, só Neymar, mais uma vez atuando em alto nível e marcando um gol. Luiz Gustavo completou o placar.

O clima de manifestação em Brasília, o gol logo no começo do jogo e o bom futebol poderiam induzir o torcedor mais desavisado a achar que ainda estava na época da Copa das Confederações. Mas, no reencontro da Seleção com a capital federal, onde teve início a campanha que culminou no título da competição internacional em julho, as novidades da equipe de Luiz Felipe Scolari foram o verdadeiro destaque na vitória por 6 a 0 sobre a Austrália, neste sábado (veja os gols no vídeo ao lado).
Sem Hulk, Daniel Alves, Fred e Oscar, lesionados, Felipão apostou em Maicon, Ramires, Bernard e Jô, e foi recompensado com boas atuações do quarteto. O atacante do Atlético-MG brilhou ao marcar os dois primeiros gols da Seleção, enquanto o agora meia do Shakhtar se destacou e saiu aplaudido. Ramires, de volta após ser cortado da Copa das Confederações, também foi bem e ainda deixou sua marca. Por fim, Alexandre Pato, outro de volta ao time, aproveitou a chance e balançou as redes. De normal, só Neymar, mais uma vez atuando em alto nível e marcando um gol. Luiz Gustavo completou o placar.
Brasil comemoração gol Austrália (Foto: Getty Images)Jogadores festejam gol do Brasil: ao fundo, arquibancadas não tão cheias























Fora de campo, também houve momentos familiares. O clima de manifestação, presente durante toda a Copa das Confederações, reapareceu, embora a barreira feita pelos policiais nos arredores do Mané Garrincha tenha conseguido evitar que os protestantes chegassem perto da arena. Dentro do estádio, porém, o clima não foi igual ao da vitória sobre o Japão em junho, muito por conta das arquibancadas, que não ficaram lotadas - ao todo, 40.996 pessoas estiveram presentes para acompanhar o jogo.
Bernard e Jô revivem tempos de Galo

Em outra coincidência com a Copa das Confederações, a Seleção não perdeu tempo e abriu o placar logo aos sete minutos. Antes disso, a Austrália sequer havia passado da defesa. A pressão brasileira era sufocante e, diante da passividade rival, até os zagueiros se aventuravam no ataque. Foi de um passe de David Luiz para Neymar que saiu o gol. O camisa 10 recebeu na esquerda, gingou para cima de Neill e cruzou para Bernard, que se esticou e chutou na trave. No rebote, Jô, oportunista, mandou para o fundo das redes: 1 a 0.
Fortes e disciplinados taticamente, os australianos tinham apenas um recurso para ameaçar o Brasil: os cruzamentos para a área, que foram facilmente anulados pela defesa. Não satisfeitos, os visitantes resolveram sair das características e começaram a partir para o ataque. Era tudo o que o Brasil queria.

Bernard e Jô comemoração gol Brasil Austrália (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Jô abraça Bernard: dupla reviveu os bons momentos de Atlético-MG


Sem fazer força, a Seleção passou a encaixar diversos contragolpes. Primeiro, aos 22 minutos, Neymar recebeu passe de Bernard e passou por quatro marcadores dentro da área, mas chutou por cima.
Aos 33, não teve jeito, e o entrosamento de Bernard e Jô, campeões da Libertadores pelo Atlético-MG neste ano, apareceu. O agora meia do Shakhtar foi lançado pela direita por Maicon e cruzou rasteiro, na medida, para o centroavante completar para as redes. No minuto seguinte, novo contra-ataque: Ramires lançou Neymar, que invadiu a área e, de frente para o goleiro Schwarzer, tocou de bico no canto esquerdo para fazer 3 a 0.

Vira três, fecha seis

O Brasil voltou para o segundo tempo somente com a entrada de Maxwell no lugar de Marcelo, que se lesionou e, de acordo com as informações iniciais, deve ser cortado para o amistoso com Portugal. O que não mudou foi a partida, com a Seleção soberana diante de uma Austrália sem condições de oferecer resistência.
Com tanta tranquilidade, o Brasil não demorou para transformar a vitória em goleada. Tocando a bola sem ser incomodado, o time chegou ao quarto gol aos 12 minutos, com Ramires, que aproveitou cruzamento de Maxwell pela esquerda e cabeceou firme para vencer Schwarzer. Dois minutos depois, o volante do Chelsea ainda acertou a trave num chute de fora da área.
Com a vitória garantida, Felipão resolver mudar a equipe. Colocou Dante, Hernanes, Lucas e Pato nos lugares de David Luiz, Paulinho, Bernard e Jô. O nível não caiu, e os gols continuaram saindo.
Aos 26, Pato também aproveitou a fragilidade do adversário para balançar as redes. Neymar fez linda tabela com Hernanes, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para o atacante do Corinthians, que completou para o gol. Aos 38, veio o golpe final: Luiz Gustavo, de fora da área, acertou uma bomba e definiu o placar, mostrando que o Brasil, em casa, segue forte. Ainda bem que a próxima Copa do Mundo é aqui.

Pato comemoração gol Brasil Austrália (Foto: Reuters)Pato e sua celebração tradicional: atacante deixou sua marca na goleada 


Independência do Brasil

 Independência do Brasil

História da Independência do Brasil, Dom Pedro I, Grito do Ipiranga, 7 de setembro, História do Brasil Império,
Dia da Independência, transformações políticas, econômicas e sociais, dependência da Inglaterra no Brasil

História da Independência do Brasil - pintura, quadro de Pedro Américo Independência ou Morte: 7 de setembro de 1822 - quadro de Pedro Américo


Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

 Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.

Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.