sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sorteio da Copa do Mundo no Brasil

Brasil encara Croácia, México e Camarões; finalistas de 2010 à vista

Seleção estreia contra os croatas no dia 12 de junho, em São Paulo. Na próxima fase, pode pegar Espanha ou Holanda. Grupo da Morte tem Itália, Uruguai e Inglaterra


O Brasil escapou de enfrentar um campeão na fase de grupos da Copa do Mundo, mas pode encarar um finalista da última edição do torneio logo nas oitavas de final. No sorteio realizado nesta sexta-feira na Costa do Sauípe, Croácia, México e Camarões caíram como os primeiros adversários da Seleção na busca pelo hexacampeonato. Entretanto, caso o time brasileiro se classifique, a pedreira vem em seguida: Espanha e Holanda estão no Grupo B, ao lado de Chile e Austrália, e são possíveis rivais na próxima fase. 
A estreia do Brasil será no dia 12 de junho, em São Paulo, contra a Croácia, na abertura da Copa do Mundo. Depois, a Seleção viaja para Fortaleza encarar o México no dia 17 e, por fim, fecha sua participação na fase de grupos contra Camarões, em Brasília, no dia 23. 
Todos os rivais brasileiros na fase de grupos já enfrentaram a Seleção em Copas. Os croatas foram os adversários na estreia em 2006, quando o Brasil venceu por 1 a 0, com gol de Kaká. O México, embora tenha se tornado carrasco recente - o último triunfo expressivo foi na final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 - perdeu os três jogos contra a Seleção em Mundiais: 4 a 0 em 1950, 5 a 0 em 1954 e 2 a 0 em 1962. Por fim, Camarões foi derrotado por 3 a 0 na Copa de 1994. 
ARTE GRUPOS DA COPA - 4 (Foto: arte esporte)

ITÁLIA, URUGUAI E INGLATERRA NO GRUPO DA MORTE

Se a seleção brasileira teve a sorte de fugir de um campeão mundial na primeira fase, três deles não tiveram a mesma sorte: Uruguai, Itália e Inglaterra caíram no Grupo D, junto com a Costa Rica, e compõem o "grupo da morte" desta Copa do Mundo. Outra chave complicada é a G, na qual Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos se enfrentam. 


ARGENTINA E FRANÇA TÊM CAMINHO ACESSÍVEL


Por outro lado, outras seleções tiveram um caminho mais acessível. A Argentina caiu no Grupo F, com Bósnia, Irã e Nigéria. A França está no E, ao lado de Suíça, Equador e Honduras. 
Por fim, Colômbia e Bélgica, duas das cabeças de chave menos cotadas, também conseguiram chaves relativamente tranquilas. Os sul-americanos estão no Grupo C, com Grécia, Costa do Marfim e Japão, enquanto os belgas pegam Argélia, Rússia e Coreia do Sul. 
Cafu sorteio Copa do Mundo (Foto: Reuters)Cafu participa do Sorteio Final da Copa do Mundo

HOMENAGEM A MANDELA ANTECEDE SORTEIO

Antes dos grupos serem conhecidos, a cerimônia começou com um minuto de silêncio em homenagem ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, morto na quinta-feira. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o mandatário da Fifa, Joseph Blatter, discursaram. Houve ainda shows de Alcione, Emicida, Vanessa da Matta, Alexandre Pires e uma apresentação da Companhia de Dança Deborah Colker. Após o sorteio, a cantora Margareth Menezes encerrou a cerimônia. 
- Eu acho que a Copa no Brasil tem um significado especial, porque, no Brasil, o futebol está em casa. O Brasil, como todos sabem, é o país do futebol. Ele está no coração de todos os brasileiros. Essa será a Copa das Copas, uma Copa para ninguém esquecer. Pela primeira vez, estarão reunidas na Copa todas as seleções campeãs, junto com times dos cinco continentes - disse Dilma.
blatter dilma sorteio copa do mundo   (Foto: AFP)Dilma e Blatter se cumprimentam na abertura do sorteio
Blatter, por sua vez, em referência indireta aos protestos vistos durante a Copa das Confederações, pediu para que os brasileiros se unissem no Mundial. 
- O futebol é para fazer conexões e construir pontes. Pelo futebol, apelo à população do Brasil: através dessa Copa, unam-se. É para vocês, mas para todos os torcedores do mundo. É uma grande festa da Fifa para todo o Brasil. Será uma grande Copa. Naturalmente, será a maior de todos os tempos. Aproveitem o futebol e a vida - rogou Blatter.
Tabela de jogos do Brasil na primeira fase (Foto: GLOBOESPORTE.COM)

Tabela da Copa

OITAVAS DE FINAL.
49. 28/06 13h00 Belo Horizonte 1A - 2B.
50. 28/06 17h00 Rio de Janeiro 1C - 2D.
51. 29/06 13h00 Fortaleza 1B - 2A.
52. 29/06 17h00 Recife 1D - 2C.
53. 30/06 13h00 Brasília 1E - 2F.
54. 30/06 17h00 Porto Alegre 1G - 2H.
55. 01/07 13h00 São Paulo 1F - 2E.
56. 01/07 17h00 Salvador 1H - 2G.
QUARTAS DE FINAL.
57. 04/07 20h00 Fortaleza Vencedor 49 - Vencedor 50.
58. 04/07 16h00 Rio de Janeiro Vencedor 53 - Vencedor 54.
59. 05/07 20h00 Salvador Vencedor 51 - Vencedor 52.
60. 05/07 16h00 Brasília Vencedor 55 - Vencedor 56.
SEMIFINAIS.
61. 08/07 20h00 Belo Horizonte Vencedor 57 - Vencedor 58.
62. 09/07 20h00 São Paulo Vencedor 59 - Vencedor 60.
TERCEIRO LUGAR.
63. 12/07 20h00 Brasília Perdedor 61 - Perdedor 62.
FINAL.
64. 13/07 19h00 Rio de Janeiro Vencedor 61 - Vencedor 62.



sábado, 7 de setembro de 2013

No reencontro com Brasília, Seleção goleia Austrália em dia de 'novidades'(Brasil goleia Austrália)

No reencontro com Brasília, Seleção goleia Austrália em dia de 'novidades'

Jô, Bernard, Ramires e Pato aproveitam chance na equipe e se destacam na vitória por 6 a 0 sobre o adversário. Neymar também tem boa atuação

O clima de manifestação em Brasília, o gol logo no começo do jogo e o bom futebol poderiam induzir o torcedor mais desavisado a achar que ainda estava na época da Copa das Confederações. Mas, no reencontro da Seleção com a capital federal, onde teve início a campanha que culminou no título da competição internacional em julho, as novidades da equipe de Luiz Felipe Scolari foram o verdadeiro destaque na vitória por 6 a 0 sobre a Austrália, neste sábado (veja os gols no vídeo ao lado).
Sem Hulk, Daniel Alves, Fred e Oscar, lesionados, Felipão apostou em Maicon, Ramires, Bernard e Jô, e foi recompensado com boas atuações do quarteto. O atacante do Atlético-MG brilhou ao marcar os dois primeiros gols da Seleção, enquanto o agora meia do Shakhtar se destacou e saiu aplaudido. Ramires, de volta após ser cortado da Copa das Confederações, também foi bem e ainda deixou sua marca. Por fim, Alexandre Pato, outro de volta ao time, aproveitou a chance e balançou as redes. De normal, só Neymar, mais uma vez atuando em alto nível e marcando um gol. Luiz Gustavo completou o placar.

O clima de manifestação em Brasília, o gol logo no começo do jogo e o bom futebol poderiam induzir o torcedor mais desavisado a achar que ainda estava na época da Copa das Confederações. Mas, no reencontro da Seleção com a capital federal, onde teve início a campanha que culminou no título da competição internacional em julho, as novidades da equipe de Luiz Felipe Scolari foram o verdadeiro destaque na vitória por 6 a 0 sobre a Austrália, neste sábado (veja os gols no vídeo ao lado).
Sem Hulk, Daniel Alves, Fred e Oscar, lesionados, Felipão apostou em Maicon, Ramires, Bernard e Jô, e foi recompensado com boas atuações do quarteto. O atacante do Atlético-MG brilhou ao marcar os dois primeiros gols da Seleção, enquanto o agora meia do Shakhtar se destacou e saiu aplaudido. Ramires, de volta após ser cortado da Copa das Confederações, também foi bem e ainda deixou sua marca. Por fim, Alexandre Pato, outro de volta ao time, aproveitou a chance e balançou as redes. De normal, só Neymar, mais uma vez atuando em alto nível e marcando um gol. Luiz Gustavo completou o placar.
Brasil comemoração gol Austrália (Foto: Getty Images)Jogadores festejam gol do Brasil: ao fundo, arquibancadas não tão cheias























Fora de campo, também houve momentos familiares. O clima de manifestação, presente durante toda a Copa das Confederações, reapareceu, embora a barreira feita pelos policiais nos arredores do Mané Garrincha tenha conseguido evitar que os protestantes chegassem perto da arena. Dentro do estádio, porém, o clima não foi igual ao da vitória sobre o Japão em junho, muito por conta das arquibancadas, que não ficaram lotadas - ao todo, 40.996 pessoas estiveram presentes para acompanhar o jogo.
Bernard e Jô revivem tempos de Galo

Em outra coincidência com a Copa das Confederações, a Seleção não perdeu tempo e abriu o placar logo aos sete minutos. Antes disso, a Austrália sequer havia passado da defesa. A pressão brasileira era sufocante e, diante da passividade rival, até os zagueiros se aventuravam no ataque. Foi de um passe de David Luiz para Neymar que saiu o gol. O camisa 10 recebeu na esquerda, gingou para cima de Neill e cruzou para Bernard, que se esticou e chutou na trave. No rebote, Jô, oportunista, mandou para o fundo das redes: 1 a 0.
Fortes e disciplinados taticamente, os australianos tinham apenas um recurso para ameaçar o Brasil: os cruzamentos para a área, que foram facilmente anulados pela defesa. Não satisfeitos, os visitantes resolveram sair das características e começaram a partir para o ataque. Era tudo o que o Brasil queria.

Bernard e Jô comemoração gol Brasil Austrália (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Jô abraça Bernard: dupla reviveu os bons momentos de Atlético-MG


Sem fazer força, a Seleção passou a encaixar diversos contragolpes. Primeiro, aos 22 minutos, Neymar recebeu passe de Bernard e passou por quatro marcadores dentro da área, mas chutou por cima.
Aos 33, não teve jeito, e o entrosamento de Bernard e Jô, campeões da Libertadores pelo Atlético-MG neste ano, apareceu. O agora meia do Shakhtar foi lançado pela direita por Maicon e cruzou rasteiro, na medida, para o centroavante completar para as redes. No minuto seguinte, novo contra-ataque: Ramires lançou Neymar, que invadiu a área e, de frente para o goleiro Schwarzer, tocou de bico no canto esquerdo para fazer 3 a 0.

Vira três, fecha seis

O Brasil voltou para o segundo tempo somente com a entrada de Maxwell no lugar de Marcelo, que se lesionou e, de acordo com as informações iniciais, deve ser cortado para o amistoso com Portugal. O que não mudou foi a partida, com a Seleção soberana diante de uma Austrália sem condições de oferecer resistência.
Com tanta tranquilidade, o Brasil não demorou para transformar a vitória em goleada. Tocando a bola sem ser incomodado, o time chegou ao quarto gol aos 12 minutos, com Ramires, que aproveitou cruzamento de Maxwell pela esquerda e cabeceou firme para vencer Schwarzer. Dois minutos depois, o volante do Chelsea ainda acertou a trave num chute de fora da área.
Com a vitória garantida, Felipão resolver mudar a equipe. Colocou Dante, Hernanes, Lucas e Pato nos lugares de David Luiz, Paulinho, Bernard e Jô. O nível não caiu, e os gols continuaram saindo.
Aos 26, Pato também aproveitou a fragilidade do adversário para balançar as redes. Neymar fez linda tabela com Hernanes, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para o atacante do Corinthians, que completou para o gol. Aos 38, veio o golpe final: Luiz Gustavo, de fora da área, acertou uma bomba e definiu o placar, mostrando que o Brasil, em casa, segue forte. Ainda bem que a próxima Copa do Mundo é aqui.

Pato comemoração gol Brasil Austrália (Foto: Reuters)Pato e sua celebração tradicional: atacante deixou sua marca na goleada 


Independência do Brasil

 Independência do Brasil

História da Independência do Brasil, Dom Pedro I, Grito do Ipiranga, 7 de setembro, História do Brasil Império,
Dia da Independência, transformações políticas, econômicas e sociais, dependência da Inglaterra no Brasil

História da Independência do Brasil - pintura, quadro de Pedro Américo Independência ou Morte: 7 de setembro de 1822 - quadro de Pedro Américo


Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

 Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.

Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Fotos de João Pessoa

  
Praia de Cabo Branco



                                           


  Praia do Jacaré


  Parque Solón de Lucena

  Farol do Cabo Branco


  Areia Vermelha


Rio Sanhauá e Cidade Baixa


Centro Histórico



                                       

História de João Pessoa

História de João Pessoa

Fundada em 1585, João Pessoa já nasceu cidade. Sem nunca ter passado pela designação de vila, povoado ou aldeia, visto que foi fundada pela Cúpula da Fazenda Real, uma Capitania da Coroa, é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil .No início da colonização, quando a colônia brasileira foi dividida em Capitanias Hereditárias, grande parte do atual território paraibano situava-se na então capitania de Itamaracá, sob o domínio de Pero Lopes de Sousa. Posteriormente esta capitania foi desmembrada, dando origem à capitania da Paraíba . João Pessoa foi criada durante o antigo Sistema Colonial para exercer funções administrativas e comerciais, tomando forma a partir de uma colina à margem direita do Rio Sanhauá .
A cidade de João Pessoa teve vários nomes antes da atual denominação. Primeiro foi chamada de Nossa Senhora das Neves, em 05 de agosto de 1585, em homenagem ao Santo do dia em que foi fundada. Depois foi chamada de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 29 de outubro de 1585, em atenção ao rei da Espanha D. Felipe II, quando Portugal passou ao domínio Espanhol. Em seguida recebeu o nome de Frederikstadt (Frederica), em 26 de dezembro de 1634, por ocasião da sua conquista pelos holandeses, em homenagem a Sua Alteza, o Príncipe Orange, Frederico Henrique. Novamente mudou de nome, desta vez passando a chamar-se Parahyba, a 01 de fevereiro de 1654, com o retorno ao domínio português, recebendo a mesma denominação que teve a capitania, depois a província e por último o Estado. Em 04 de setembro de 1930, finalmente recebeu o nome de João Pessoa, homenagem prestada ao Presidente do Estado assassinado em Recife por ter negado apoio ao Dr. Júlio Prestes, candidato oficial à Presidência da República, nas eleições de 1930 .
A primeira capela da cidade foi erguida onde hoje se situa a catedral metropolitana. Datando do início da colonização, a mesma foi construída para o culto a Nossa Senhora das Neves, padroeira da cidade .
Os holandeses, atraídos pela riqueza do açúcar, invadiram a cidade em 1634, passando ela a chamar-se Frederistadt. Assim permaneceu durante 20 anos . Registros históricos afirmam que a cidade abrigava aproximadamente 1.500 habitantes e 18 engenhos de açúcar na época desta invasão .
Em 1808, a cidade possuía 3.000 moradores, cinco ermidas, uma matriz, três conventos, uma igreja misericórdia com seu hospital. Por sua vez, em 1859 já contava com cerca de 25 mil . Até o início do século XIX, a cidade era habitada praticamente por militares, administradores e religiosos. No entanto, com a ampliação do comércio brasileiro em geral, João Pessoa, bem como todo o litoral brasileiro, teve seu povoamento acelerado .
Na parte baixa da cidade, encontravam-se os prédios da Alfândega, os armazéns do porto e as casas comerciais (estes prédios ainda hoje podem ser vistos, embora em ruínas). Já na parte alta localizavam-se as construções administrativas, religiosas e os prédios residenciais de padrão alto .


Cidade Baixa hoje
Até a década de 1910, a lagoa do Parque Solon de Lucena não permitia o crescimento da cidade em direção ao litoral. Em 1913, no governo de Saturnino de Brito, foi realizado o saneamento da bacia da lagoa, permitindo, com isso, a expansão da cidade em direção ao leste e ao sul . Após permanecer por mais de três séculos restrita às margens do rio Sanhauá e à colina onde fora fundada, a cidade, agora denominada João Pessoa, avança para o leste, em direção às praias, num crescente processo de urbanização que se estende até os dias atuais, com sua população de mais de 500 mil habitantes.

domingo, 30 de junho de 2013

Brasil atropela a Espanha e se torna treta campeão

Brasil ganha da Espanha por 3 á 0 e se torna Treta Campeão  das Copa das Confederações 

Vitória, com dois gols de Fred e um de Neymar, dá à Seleção seu quarto título da Copa das Confederações. Espanha estava invicta há 29 jogos



Não tem balança que defina o peso de uma camisa. Tradição não se mede com uma régua, não se calcula com uma máquina. Mas existem Campeões, com letra maiúscula, e campeões. Existem Seleções, com letra maiúscula, e seleções. E existem pentacampeões. Com vitória de 3 a 0 no Maracanã, o Brasil mostrou ao (ex?) melhor time do mundo que não é da noite para o dia que cinco estrelas vão parar em um peito. Fred, destruidor, marcou duas vezes. Neymar, eleito o melhor em campo, fez o outro. O Brasil é campeão da Copa das Confederações pela quarta vez. Campeão em uma noite em que a torcida resumiu tudo ao gritar:
- Ôoooo, o campeão voltou! O campeão voltou!
O campeão voltou jogando um absurdo. David Luiz talvez tenha feito a melhor partida da vida. Neymar foi infernal como poucos sabem ser. Hulk assinou seu atestado de permanência no time. E Fred foi Fred, foi matador, foi aquele sujeito que nasceu para vestir a 9.
Um dia cairia a casa da Espanha, esse timaço que tanto, e a tantos, encantou nos últimos anos. A Roja não perdia há 29 partidas - consideradas as oficiais. Pois aconteceu justamente contra um adversário no qual eles mesmos se espelham, contra a escola que, não por acaso, é chamada de “jogo bonito”. A Espanha, que certamente seguirá forte na Copa de 2014, foi engolida em campo. Não é exagero: foi um passeio, um baile, um chocolate. Uma vitória que a torcida novamente soube resumir:

- Oooooooooolé! Oooooooolé! Oooooooolé!
Fred é um caso para se estudar. Ele faz gol de pé – aos montes. Faz gol no ar – às pencas. Mas, cá entre nós, gol deitado não é em toda lua cheia que sai. Que gol. Que gol. Eram só dois minutos do primeiro tempo. Do concreto cheirando a novo do Maracanã, parecia pulsar um organismo vivo, como se o estádio fosse, por si só, um torcedor – o maior dos torcedores.
Fred gol final Brasil Espanha (Foto: Reuters)Fred ganha beijo de Neymar após marcar: Brasil pula na frente logo no início 
Hulk recebeu da direita e mandou na área, enquanto urros de otimismo saíam das cadeiras. Fred foi na jogada. Neymar também. O camisa 9 desabou no chão. E a bola, companheira como o mais fiel dos cães, resolveu se aninhar nele. Reparemos que o jogador tinha um milésimo de segundo para pensar, feito o sujeito que precisa decidir se corta o fio azul ou o vermelho na hora de desativar uma bomba prestes a explodir. Fred foi ágil. Foi decidido. Deitado, no pequeno espaço de campo onde estava, encaixou o pé sob a bola e a ergueu. Casillas foi vencido. Gol do Brasil. Gol de Fred.
Ah, aí o Maracanã entrou numa euforia que parecia guardada nos três anos em que o estádio ficou fechado. Por uns 15 minutos, a Espanha pareceu atordoada. Paulinho, por cobertura, quase fez um gol histórico, mas Casillas salvou. Arbeloa, logo depois, levou amarelo ao evitar arrancada de Neymar que fatalmente renderia gol. Era impressionante a superioridade do Brasil.
Neymar comemoração gol final Brasil Espanha (Foto: AP)Neymar agradece aos céus: ele foi eleito o melhor em campo na grande final
Do outro lado, porém, estava a Espanha. Aos poucos, a Fúria começou a reagir. Voltou a ter mais posse de bola – uma tatuagem de seu futebol. Deu sinais de que poderia empatar. Iniesta bateu de fora da área, e Julio César espalmou. Pedro, livre pela direita, bateu cruzado após passe de Mata, e David Luiz (enorme em campo) cortou quase em cima da linha.
A Espanha se acalmou, entrou no jogo, enfrentou o Brasil. Mas a Seleção jamais deixou de buscar o segundo gol.  Fred bateu cruzado, para fora. Também tentou de cabeça, novamente fora do alvo. E recebeu livre, frente a frente com Casillas, mas chutou em cima do goleiro.
Enquanto isso, Neymar era arisco, envolvente, agudo. Participava dos ataques. Parecia bufar em busca de um gol. E conseguiu. Foi aos 44 minutos. Pegou a bola pela esquerda, acionou Oscar e recebeu de volta. Bom lembrar que os dois foram muito inteligentes. Primeiro o camisa 11, que, ao perceber Neymar impedido no lance, prendeu a bola. Depois, o camisa 10, ao recuar para sair da posição irregular. Foi quando Oscar rolou na medida, e Neymar nem pensou: já emendou um chute seco, forte, no ângulo. Casillas vai passar o resto da vida procurando a bola. Que pancada: 2 a 0.
Festa completa: mais um de Fred
 Gerard Pique cartão vermelho final jogo Espanha Brasil (Foto: Reuters)Piqué expulso por falta em Neymar. Brasil muito
superior em campo 
E não é que tinha como ficar melhor? Veio o segundo tempo, e o Brasil logo fez mais um. Com Fred, sempre com Fred. Aos dois minutos, Hulk acionou Neymar, que teve inteligência para dar, vender e emprestar ao deixar a bola passar para o centroavante. A conclusão foi precisa, no cantinho. Casillas ainda tocou nela. Em vão: era o terceiro gol.
Acabou. A Espanha, por melhor que seja, por mais talento que tenha, não poderia virar. Mas bem que tentou. Aos oito minutos, Marcelo fez pênalti em Navas. Poderia ser a sobrevida do adversário, não fosse esse domingo um dia dedicado ao Brasil. Sergio Ramos bateu. Para fora. A torcida vibrou como se fosse gol.
O Brasil seguiu atacando. A Espanha também. Em uma arrancada verde-amarela, Piqué derrubou Neymar, seu futuro colega de Barcelona, e foi expulso. Estava aberto o caminho para mais gols.
Mas eles não saíram. O Brasil teve outras chances, inclusive em contra-ataques com quatro jogadores contra dois. Falhou em um detalhe ou outro – um conforto permitido àqueles que têm a vitória nas mãos. A Espanha, com Villa em campo, teve honradez para sempre buscar seu gol, como se estivesse 0 a 0.
Inútil. Era a noite da queda dos grandes campeões mundiais, dos grandes bicampeões europeus. Acima de tudo, era a noite do retorno do maior campeão.
jogadores brasil comemoração final copa das confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)Jogadores festejam em campo após o apito final 



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Brasil e Espanha na final da Copa das Confederações

Brasil pega Espanha no Maracanã neste domingo.



Apos o Brasil vencer o Uruguai na quarta-feira (26/06/13) no Mineirão em Belo Horizonte por 2 á 1. Na quita-feira (27/06/13) ficou definido o adversário do Brasil para á final da Copa das Confederações. Espanha, após vencer nos pênaltis a Itália  por 7 á 6 no Castelão em Fortaleza será o adversário do Brasil. O jogo será as 19h00 no Maracanã no domingo.